A Cartum está fazendo 10 anos em 2011. Como você resume a história da revista?
Sempre fui fã de quadrinhos: desde os 4 anos eu leio, coleciono e desenho histórias com personagens próprios que foram se aprimorando com o tempo. Na adolescência, desenhava amigos e colegas do colégio e trabalho, sempre que alguém deixava algum furo. Quando meu filho nasceu, em 2000, houve uma necessidade de aumentar a renda e tentei publicar uma revista independente cujo conteúdo agradasse aos adultos sem prejudicar a formação moral das crianças. Devido à plena aceitação dos leitores, o projeto foi seguindo em frente até hoje em dia.
Como esses 10 anos vão ser comemorados?
Com o maior volume de produção possível para um ser humano produzir: serão criadas 18 edições com as melhores histórias que eu puder conceber, além de todo o movimento para que elas possam vir ao mundo. Também será criado o site da revista, com inúmeras novidades.
Usar cenários e fatos locais é um diferencial da Cartum. Como as pessoas reagem a essa proximidade?
Eu procuro desenhar alguns cenários baseados em determinados locais de Brusque, com seus detalhes e frequentadores. Procuro fazer as pessoas homenageadas como ícones divertidos porém simpáticos, sem avacalhações exageradas e todos gostam muito do resultado. O único problema que tive foi com um conhecido baterista de Brusque que se achou muito gordo e reclamou bastante.
Bônus: existe, na trajetória da revista, alguma história engraçada que você ainda não tenha desenhado?
A história que faltava está sendo realizada este ano: trata-se de uma sequência de 4 volumes contendo toda a história do município de Brusque, de uma maneira bem humorada, estimulando as crianças e todos que se permitam viajar por estas páginas coloridas e atraentes a se interessarem em conhecer os fatos desde quando os imigrantes ainda se encontravam na Europa, passando pela colonização e até os dias atuais, de uma forma alegre e eficaz. O município de Gaspar também está sendo presenteado com um material desta natureza!
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